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Cruzar os Dedos

A cruz é uma figura formada por duas linhas que se cruzam em um ângulo de 90°. Um dos símbolos humanos mais antigos, ela é usada por diversas religiões, principalmente a cristã, e normalmente representa uma divisão do mundo em quatro elementos, ou pontos cardeais, embora na visão de Rudolf Koch (1896-1934), famoso calígrafo alemão, seu formato exprima a união dos conceitos de divino, na linha vertical, e mundano, na linha horizontal. Antigamente, este símbolo expressava quase sempre a tortura ou angústia interna, já que a palavra cruz vem do latim crucio, que significa tormento ou suplício, sendo essa definição a que mais se aproxima do seu sentido original. Porque em Roma, antes de Cristo, uma das formas de condenação à morte consistia em atar ou pregar condenados em uma cruz, fazendo o mesmo padecer terrivelmente.

Do passado os humanos conservaram o hábito de cruzar os dedos em formato de cruz (como aparece na ilustração acima), quando alguém formula um desejo, conta uma mentira ou enfrenta algum perigo. Alguns autores acreditam que este gesto surgiu nos primeiros tempos do cristianismo, com a intenção de formar uma espécie de escudo protetor contra a má sorte e influências maléficas, enquanto outros pensam que sua origem é bem anterior a esse período, remontando à época em que o paganismo dominava absoluto. Certos ou errados, o fato é que algumas das imagens mais antigas de cruzes foram encontradas em pesquisas feitas nas estepes da Ásia Central, enquanto os primeiros livros cristãos da Armênia e da Síria traziam evidências de que a cruz se originou com povos nômades do leste, possivelmente uma referência às tribos turcas.

James Alcock, professor de Psicologia da York University, de Toronto, Canadá, descreveu nosso cérebro e sistema nervoso como uma máquina geradora de crenças, afirmando formarem eles um sistema que evolui não para garantir a verdade, a lógica e a razão, mas sim a sobrevivência. E disse mais:

Os racionalistas do século dezenove previram que a superstição e a irracionalidade seriam derrotadas pela educação universal. Mas não foi isso que aconteceu. As altas taxas de alfabetização e a educação universal pouco fizeram para suavizar essa crença, e pesquisas atrás de pesquisas mostram que a imensa maioria da população acredita na realidade dos fenômenos ‘ocultos’, ‘paranormais’ ou ‘sobrenaturais. E por que isso acontece? Por que é que nesta época altamente científica e tecnológica a superstição e a irracionalidade prosperam? É porque nosso cérebro e nosso sistema nervoso constituem uma máquina geradora de crenças, uma máquina que produz crenças sem qualquer consideração em particular pelo que é real e verdadeiro, e o que não é. Essa máquina de crenças seleciona informações do ambiente, molda-as, combina-as com informações armazenadas na memória e produz crenças que são geralmente consistentes com outras crenças já aceitas. Esse sistema gera crenças falaciosas da mesma maneira que aquelas em dia com a verdade. Essas crenças guiam ações futuras e, falsas ou não, podem ter utilidade para o seu portador.
De modo geral, a crença é um sentimento que se tem sobre alguma coisa, possui valor relativo assim como acontece com a opinião, e está sujeita a todos os graus de probabilidade, razão por que não pode ser confundida com o conhecimento lógico e científico. O que dizer, por exemplo, dos Hot Cross Buns, biscoitos quentes em formato de cruz vendidos por ambulantes londrinos e consumidos na sexta-feira da paixão? Sobre eles, sabe-se que são feitos para serem comidos nessa data específica, e que seus consumidores acreditam que tenham poderes curativos milagrosos, usando-os como tratamento para todo tipo de doença. Um outro exemplo curioso da influência da cruz em nossa cultura é o costume das crianças colocarem diante da boca os dedos indicadores um sobre o outro, em formato de xis, e beijá-los para fazer um juramento. Da mesma forma como na África os negros de Angola tinham o hábito de desenhar no chão uma cruz, cruzar os dedos diante da boca e beijá-los, para fazer juramentos diante dos europeus.

Alguém perguntou um dia: quantas vezes já vimos alguém cruzar os dedos em favor do time do coração, na hora da cobrança do pênalti contra ou a favor; ou então enfiar a mão no bolso assim como quem não quer nada, mas fazendo figa para se defender do desejo agourento de um colega que pretende ficar com o seu lugar; da inveja de um péssimo vizinho que não se conforma em ter casa ou carro pior do que o seu; da praga rogada pelo concorrente desejoso de ficar com a sua clientela; das invocações malévolas dos fracassados, dos mal sucedidos inconformados com o seu sucesso, e mais um sem número de outras situações em que sentimos a necessidade de nos precavermos contra o chamado olho grande? Será que todos eles acreditavam que aquele gesto lhes daria a proteção desejada?

São muitos os brasileiros que fazem isso, da mesma forma como ingleses, franceses, italianos, argentinos e tantos outros, porque o cérebro é uma máquina de crenças que alimentam sonhos, muitos sonhos. Estes produzem esperanças, e são elas as últimas que morrem.

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

Figa

A figa, originalmente um amuleto italiano, chamado Mano Fico, também era usada pelos Etruscos na era romana. Mano significa mão e Fico ou Figa é a representação dos genitais femininos, e era associado a fertilidade e erotismo.

Hoje é usado como amuleto contra olho gordo na crença de que o obsceno distraia o mal.

Também pode ser usado para mulher atraente, exemplo: figa calda.
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O segundo espírito é um duque chamado Agreas, Agaros, ou Agares. Está sob a potência do leste e aparece na forma de um homem velho, montando em cima de um crocodilo e carregando um pássaro em cima de seu punho, no entanto revela-se suave na aparência. Ele tem o poder de percorrer rapidamente grandes distancias e retornar quando requisitado. Ensina todas as línguas ou dialetos presentemente. Ele também destrói dignidades temporais e espirituais, e causa tremores sísmicos. Era da ordem das Virtudes e comanda 31 legiões de espíritos.

Goetia


O selo de Agares.

Na demonologia, segundo alguns autores, Agares (ou Agreas) é um Duque (ou Grande Duque), prejudicial à zona oriental do inferno, e sendo servido por 31 legiões de demônios.

Pode fazer fugitivos voltar. Ele também pode causar terremotos e ensina línguas, encontrando prazer em ensinar expressões imorais. Ele também tem o poder de destruir dignidades, tanto temporal e sobrenatural.

Ele é retratado como um homem velho pálido, cavalgando um crocodilo e com um falcão em seu punho.

Esta postagem faz parte da série: Demonologia.
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E ai pessoal,venho trazer um outro programa bem legal e que para os interessados, ajudara a personalizar o seu PC.

Eu uso esse programa e posso garantir que ele é bom, fácil de se instalar e qualquer dúvida é so deixa um comentário que eu responderei.

CursorXP: Troca o cursor de seu mouse para um outro que vem no programa, podendo escolher entre 11 cursores diferentes alem do cursor básico do windows e que quando deseijar podera trocalo.
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Depois de três dias sem atualizações trago algo bom para vocês, a segunda temporada de Supernatural para download, enjoy it!
Dados:
  • Formato: RMVB
  • Idioma: Inglês
  • Legendas: Português
  • Servidor: Megaupload
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Mike de Mosqueiro canta um de seus maiores sucessos, Tcha Nana.Ele ficou bastante conhecido depois que vizinhos o viram tocar e cantar assim resolveram gravar ele cantando em vídeo...

Mike de Mosqueiro ja apareceu ate no programa do Faustão, assim ficando ainda mais conhecido e consequentimente famoso...

Eu, particularmente achei muito legal esse vídeo, espero que voces também gostem. :-)

Hoje de manhã quando estava verificando o meu e-mail encontrei uma mensagem do eBuddy me oferecendo para participar de uma promoção que irá sortiar um iPad, e é claro que eu fui verificar como funciona a promoção, e então tive que responder um questionário onde perguntam seu nome, interesses, contato e umas outras coisas, mas essa promoção apenas foi anunciada pelo eBuddy, ela foi criada pelo nicequest, que é um site onde os participantes recebem pontos para responder a pesquisas e esses pontos podem ser trocados por prêmios. É algo bem interessante, e as opções de prêmios são bem variadas.

No site do nicequest existe um texto que explica melhor sobre o trabalho deles:

A nicequest é uma empresa que tem como objetivo tornar a participação em pesquisas em uma experiência mais agradável, útil e, acima de tudo, melhor remunerada. Nosso objetivo é fazer com que as pesquisas que os nossos colaboradores recebam sejam ‘nice’.

Leia mais...
Eu não sei se qualquer um pode participar dessa promoção do iPad, acessem o site e deem uma pesquisada, caso não seja possível vocês ainda podem participar do nicequest.

Edit: Depois de "passear" um pouco pelas páginas do nicequest eu descobri que para participar é nescessário receber um convite, como explica na seção "O que ganho como colaborador?".
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No Dicionário Infernal ilustração de Baal.

Baal (por vezes soletrados Bael, Baël (francês), Baell) é um Baal (é geralmente pronunciado "fiança"), é amplamente mencionado no Antigo Testamento, como o principal deus pagão dos fenícios, geralmente associado com a deusa Ashtaroth.

Na demonologia cristã

Baal é um demônio cristão. De acordo com a demonologia cristã, Baal ("Bael geralmente soletrado" neste contexto; há uma possibilidade que as duas figuras não estão conectadas) esteve classificado como o primeiro e rei principal no inferno, governando sobre o leste. De acordo com alguns autores o Baal é um duque, com as sessenta e seis legiões de demônios sob seu comando. O termo "Baal" é usado em várias maneiras no testamento velho, com o significado usual do mestre, ou do proprietário. Veio significar às vezes o deus pagão local de um pessoa particular, e ao mesmo tempo todos os ídolos da terra. Igualmente encontra-se em diversos lugares no Baalim plural, ou em Baals (2:11 dos juizes, 10:10). Havia muitas variações, tais como o deus de sol, o deus da fertilidade, e Beelzebuth, ou o "senhor das moscas".

Goetia

Na primeira parte do livro da Chave Menor de Salomão, o Baal tem nome Bael e sua descrição é dada da seguinte forma:

O primeiro espírito é o de um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade, chamado Bael, ou Baal. Seu nome vem da palavra ba’l e significa “dono”, “senhor”. Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez.

A Chave Menor de Salomão, Ars Goetia.
Este é seu selo que deve ser costurado como um Lamen antes de chamá-lo a manifestação, caso contrário ele não obedecerá.

Essa postagem faz parte da série: Demonologia.
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Olá pessoal, venho trazer pra vocês um programa muito bom pra queles que querem fazer vários downloads ao mesmo tempo em qualquer servidor...Bom eu coloquei junto ao arquivo um tutorial pra ensinar o básico de como usar o programa.

Download
O Selo de Salomão, do livro, The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King

A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton Clavícula Salomonis) é um grimório pseudepigráfico datado do século XVII, atribuído erroneamente ao Rei Salomão, quando na verdade foi escrito muito posterior à sua existência. Contém descrições detalhadas de demônios e as conjurações necessárias para invocá-los e obrigá-los a obedecer ao conjurador. O Lemegeton é dividido em cinco partes: Ars Goetia, Ars Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria.

Wikipédia

Ars Goetia

A primeira seção, chamada Ars Goetia, contém descrições dos setenta e dois demônios que Salomão teria evocado e confinado em um vaso de bronze selado com símbolos mágicos, e que ele fosse obrigado a trabalhar para ele. Ele dá instruções sobre a construção de um vaso de bronze semelhante, e usando a fórmula mágica para a segurança apropriada a fim de chamar os demônios.

Trata-se da evocação de todas as classes de espíritos maus, indiferentes e bons, seus ritos de abertura são os de Paimon, Orias, Astaroth e toda a corte do Inferno. A segunda parte, ou Theurgia Goetia, é partilha com os espíritos dos pontos cardeais e seus inferiores. Estas são as naturezas mistas, algumas boas e outras más.

O Ars Goetia, atribui uma posição e um título de nobreza para cada membro da hierarquia infernal, e dá aos'demônios', sinais que têm de pagar fidelidade ", ou selos. As listas de entidades na Ars Goetia, correspondem (mas a alto grau variável, geralmente de acordo com a edição) com os da Steganographia de Trithemius, circa 1500, e da Pseudomonarchia Daemonum de Johann Weyer, um anexo que aparece em edições posteriores de Praestigiis Daemonum, de 1563.

A edição revisada do Inglês Ars Goetia foi publicado em 1904 pelo mágico Aleister Crowley, como o livro da Goetia do Rei Salomão. Ele serve como um componente-chave do seu sistema popular e influente de magia.

Ars Theurgia Goetia

O Ars Goetia Theurgia ( "a arte da Teurgia Goética"), é a segunda seção da Chave Menor de Salomão. Ele explica os nomes, as características e os selos dos 31 espíritos aéreos (chamados de Chefes, Imperadores, Reis e Príncipes), que o Rei Salomão invocou e confinou. Ele também explica as proteções contra elas, os nomes dos espíritos e seus servos, a maneira de como invocá-los, e sua natureza, que é o bem e o mal.

Seu único objetivo é descobrir e mostrar coisas escondidas, os segredos de qualquer pessoa, obter, transportar e fazer qualquer coisa perguntando-lhes. No enquanto, eles estão contidos em qualquer um dos quatro elementos (terra, fogo, ar e água). Esses espíritos, são caracterizados em uma ordem complexa no livro, e alguns deles, a sua ortografia têm variações de acordo com as diferentes edições.

Ars Paulina

O Ars Paulina ("a arte de Paulo"), é a terceira parte da Chave Menor de Salomão. Segundo a lenda, esta arte foi descoberta pelo Apóstolo Paulo, mas no livro, é mencionado como a arte de Paulo do Rei Salomão. O Ars Paulina, já era conhecido desde a Idade Média e é dividido em dois capítulos deste livro.

O primeiro capítulo, refere-se sobre como lidar com os anjos das diversas horas do dia (ou seja, dia e noite), para os seus selos, sua natureza, os seus agentes (chamados de Duques), a relação desses anjos com os sete planetas conhecidos na naquela época, os aspetos astrológicos adequados para invocá-los, o seu nome (em alguns casos coincidindo com os dos setenta e dois demônios mencionados na Ars Goetia, a conjuração e a invocação de chamá-los, na Mesa da prática.

A segunda parte, refere-se aos anjos que governam sobre os signos do zodíaco e cada grau de cada signo, a sua relação com os quatro elementos, Fogo, Terra, Água e Ar, seus nomes e seus selos. Estes são chamados aqui como os anjos dos homens, porque todas as pessoas que nascem sob um signo zodiacal, com o Sol em um grau específico dele.

Ars Armadel

O Ars Almadel ("a arte de Almadel"), é a quarta parte da Chave Menor de Salomão. Ela nos diz como fazer a Almadel, que é um tablete de cera com símbolos de proteção nele traçadas. Nela, são colocadas quatro velas. Este capítulo tem as instruções sobre as cores, materiais e rituais necessários para a construção do Almadel e as velas.

O Ars Almadel, também fala sobre os anjos que estão a ser invocados e explica apenas as coisas que são necessárias e que devem ser feitas a eles, e como a conjuração tem que ser feito. Ele também menciona doze príncipes reinantes com eles. As datas e os aspectos astrológicos, tem que ser considerado mais convenientes para invocar os anjos, são detalhadas, mas resumidamente.

O autor afirma ter experimentado o que é explicado neste capítulo.

Ars Notoria

O Ars Notoria ("a arte Notável"), é a quinta e última parte da Chave Menor de Salomão. Foi um grimório conhecido desde a Idade Média. O livro afirma que esta arte foi revelada pelo Criador para o Rei Salomão, por meio de um anjo.

Ele contém uma coleção de orações (alguns deles dividido em várias partes), misturado com palavras cabalísticas e mágicas em várias línguas (ou seja, hebraico, grego, etc), como a oração deve ser dito, e a relação que estes rituais têm a compreensão de todas as ciências. Menciona os aspectos da Lua em relação com as orações. Diz também, que o ato de orar, é como uma invocação aos anjos de Deus. Segundo o livro, a grafia correta das orações, dá o conhecimento da ciência relacionados com cada um e também, uma boa memória, a estabilidade da mente, e a eloquência. Este capítulo, previne sobre os preceitos que devem ser observados para obter um bom resultado.

Finalmente, ele conta como o Rei Salomão recebeu a revelação do anjo.

Essa postagem faz parte da série: Demonologia.


Sempre dou boas risadas e faço algumas reflexões assistindo aos vídeos desse cara, ele é foda. Valeu por postar mais esse pra gente PC Siqueira! \o/

Quem gostar e quiser ver mais clica no botão que tem ali do lado: "MAS POXA VIDA" com o logo da MTV.
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Em uma página da internet existe uma lista com os nomes dos demônios do Dictionaire Infernal, e também uma lista com os nomes dos demônios contidos no livro: A Chave Menor de Salomão. Eu consegui encontrar ambas as listas, que seguem abaixo:

Lista "A Chave Menor de Salomão":
  • Rei Baal
  • Duque Agares
  • Príncipe Vassago
  • Marquês Samigina
  • Presidente Marbas
  • Duque Valefar
  • Marquês Amon
  • Duque Barbatos
  • Rei Paimon
  • Presidente Buer
  • Duque Gusion
  • Prince Sitri
  • Rei Beleth
  • Marqês Leraje
  • Duque Eligos
  • Duque Zepar
  • Conde/President Botis
  • Duque Bathin
  • Duque Sallos
  • Rei Purson
  • Presidente Morax
  • Príncipe Ipos
  • Duque Aim
  • Marquês Naberius
  • Conde/Presidente Glasya-Labolas
  • Duque Bune
  • Marquês/Count Ronove
  • Duque Berith
  • Duque Astaroth
  • Marquês Forneus
  • Presidente Foras
  • Rei Asmodeus
  • Príncipe/Presidente Gaap
  • Conde Furfur
  • Marquês Marchosias
  • Príncipe Stolas
  • Marquês Phenex
  • Conde Halphas
  • Presidente Malphas
  • Conde Raum
  • Duque Focalor
  • Duque Vepar
  • Marquês Sabnock
  • Marquês Shax
  • Rei Vine
  • Conde Bifrons
  • Duque Uvall
  • Presidente Haagenti
  • Duque Crocell
  • Cavaleiro Furcas
  • Rei Balam
  • Duque Alloces
  • Presidente Caim
  • Duque Murmur
  • Príncipe Orobas
  • Duque Gremory
  • Presidente Ose
  • Presidente Amy
  • Marquês Orias
  • Duque Vapula
  • Rei Zagan
  • Presidente Valac
  • Marquês Andras
  • Duque Haures
  • Marquês Andrealphus
  • Marquês Cimejes
  • Duque Amdusias
  • Rei Belial
  • Marquês Decarabia
  • Príncipe Seere
  • Duque Dantalion
  • Conde Andromalius
Lista "Dictionaire Infernal":
  • Abigor/Eligos
  • Abraxas/Abracas
  • Adramelech
  • Agares
  • Alastor
  • Alloces
  • Amdusias
  • Amon
  • Andras
  • Asmodeus
  • Astaroth
  • Azazel
  • Baal
  • Balan
  • Barbatos
  • Behemoth
  • Belphegor
  • Beelzebuth
  • Berith
  • Bhairava-Beyrevra
  • Buer (demônio)
  • Caacrinolaas
  • Kali
  • Caim
  • Cerbere
  • Deumus Deimos
  • Eurynome
  • Flaga
  • Flauros
  • Foras
  • Furfur
  • Ganga-Gramma
  • Garuda
  • Gomory
  • Haborym
  • Ipes
  • Lâmia
  • Lechies
  • Leonardo
  • Lucifer
  • Malphas
  • Mammon
  • Marchosias
  • Melchom
  • Moloch
  • Nickar
  • Nybbas
  • Orobas
  • Paimon
  • Picollus
  • Pruflas/Busas
  • Rahovart
  • Ribesal
  • Ronwe
  • Scox
  • Stolas
  • Tap
  • Torngasoak
  • Ukobach
  • Volac
  • Uvall
  • Xaphan
  • Yan-gant-y-tan
  • Zaebos
A partir dessas duas listas eu irei postar informações sobre cada um destes. Como alguns nomes coincidem pode existir links embutidos nos nomes da lista que levarão a uma mesma postagem. Essa postagem servirá como uma espécie de índice para as postagens da area de Demonologia.

Lembrem-se sempre: Quando eu escrevo e recolho informações sobre esse assunto é com apenas dois objetivos, são eles: compartilhar conhecimento e aprender junto. Nada que é descrito aqui deve ser utilizado para tentação ou evocação.

Essa postagem faz parte da série: Demonologia.
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Bem, depois de muito tempo sem postar, aqui estou eu denovo, trazendo pra vocês um assunto interessante, mas antes tenho que falar, sim, eu mudei o blog completamente. Por que? Deu vontade, ele estava parado a muito tempo e o formato dele não aceitaria certos conteúdos mesmo eu tendo avisado no "Sobre o Blog" que iria postar sobre qualquer coisa. Bom, agora que tudo já foi escrecido, sem mais rodeios, a postagem segue abaixo.

Dictionnaire Infenal

Dictionnaire Infernal ou Dicionário Infernal (em língua portuguesa), é um livro sobre demonologia ilustrada, organizada em hierarquias infernais, escrito por Jacques Auguste Simon Collin de Plancy e publicado no ano de 1818.

Havia várias edições do livro, mas talvez a mais famosa seja a edição de 1863, em que foram adicionada sessenta e nove ilustrações ao livro. Essas ilustrações são desenhos que tentam retratar as descrições do aparecimento de vários demônios. Muitas dessas imagens foram usadas mais tarde, na edição de Samuel Liddell MacGregor Mathers, na Chave Menor de Salomão, embora algumas das imagens tenham sido removidas.

O livro foi publicado pela primeira vez em 1818 e, em seguida, dividido em dois volumes, com seis reimpressões e muitas mudanças entre 1818 e 1863. Este livro tenta dar conta de todo o conhecimento sobre superstições e demonologia.

Uma revisão de 1822, lê-se:

Anecdotes du dix-neuvième siècle ou historiettes inédites, anedoctes récentes, traits et mots peu connus, aventures singulières, citations, rapprochements divers et pièces curieuses, pour servir à l'histoire des mœurs et de l'esprit du siècle où nous vivons comparé aux siècles passés.

Piadas do século XIX, ou histórias, piadas recentes, as características e as palavras pouco conhecidas, aventuras singulares, citações diversas, compilações e peças curiosas, para ser utilizado para a história dos costumes e da mente do século em que vivemos, em comparação com séculos passados.

A capa para a edição de 1826 diz:

Dictionnaire infernal ou Bibliothèque Universelle sur les êtres, les personnages, les livres, les faits et les choses, qui tiennent aux apparitions, à la magie, au commerce de l'enfer, aux divinations, aux sciences secrètes, aux grimoires, aux prodiges, aux erreurs et aux préjugés, aux traditions et aux contes populaires, aux superstitions diverses, et généralement à toutes les croyances merveilleuses, surprenantes, mystérieuses et surnaturelles.

Dicionário Infernal, ou uma Biblioteca Universal, sobre os seres, personagens, livros, escrituras, e as causas que dizem respeito às manifestações e magia do tráfico do Inferno; adivinhações, ciências ocultas, grimórios, maravilhas, erros, preconceitos, tradições, lendas, as superstições diversas, e em geral, toda a espécie de sorte maravilhosa, crenças surpreendentes, misteriosa e sobrenatural.

Influenciado por Voltaire, Collin de Plancy, inicialmente, não acreditava em muitas superstições. Por exemplo, o livro tranquiliza seus contemporâneos, como aos tormentos do inferno: "Negar que existem sofrimentos e recompensas após a morte, é para negar a existência de Deus, pois Deus existe, ele deve ser necessariamente assim. Mas só Deus poderia saber o punições para os culpados, ou o lugar que os detém. Todos os catálogos feitos antes, são apenas fruto de uma imaginação mais ou menos desordenada. Teólogos deve deixar para os poetas a representação do Inferno, e não se procuram amedrontar as mentes com pinturas horríveis e terríveis livros "(pág. 164).

Mas o ceticismo de Collin de Plancy escurecia com o tempo. Até o final de 1830 ele certamente torna-se um entusiasta Católico, para a consternação de seus anteriores admiradores .

Ele abjura (renuncia solenemente) e modifica seus trabalhos anteriores e faz uma revisão total no seu Dictionnaire Infernal, para colocá-lo em conformidade com o cânones (constituição da igreja), da Igreja Católica Romana. A sexta e última edição de 1863, torna-se completamente insípida sobre ele. Decorado com muitas gravuras, procurou-se afirmar a existência dos demônios. Collin de Plancy terminou sua carreira com uma colaboração com o Abbé Migne, para completar um Dicionário das ciências ocultas ou Enciclopédia teológica, descrito por alguns como uma autêntica obra da doutrina Católica Romana.

Muitos artigos escritos no Dictionnaire Infernal, ilustram movimentações feitas pelo do autor, no que se refere ao racionalismo, a fé e a vontade de acreditar sem provas. Por exemplo, ele admite que a eficácia possível da quiromancia, rejeitando a cartomancia :

"É certo que a quiromancia e, especialmente, a fisionomia, tem pelo menos alguma plausibilidade: eles tirarem as suas previsões de sinais, que dizem respeito às características que distinguem e caracterizam pessoas, das linhas que os sujeitos carregam com eles mesmos, que são obra da natureza, e que alguém pode acreditar significativo, uma vez que são únicas para cada indivíduo. Mas os cartas, apenas artefatos humanos, não sabem nem o futuro, nem o presente, nem do passado, não tem nada da individualidade da pessoa consultá-los. Por mil pessoas diferentes, eles terão o mesmo resultado, e consultou vinte vezes sobre o mesmo assunto, eles vão produzir vinte produções contraditórios." (pág. 82).

Essa postagem faz parte da série: Demonologia.